domingo, 9 de agosto de 2009

Sultanato de Omã

Por Juliana Marton
Capital: Muscat
Língua Oficial: Árabe
Governo: Monarquia Absoluta
Sultão: Qabus bin Said
Área: 309.500 km²
% água: 0%

Clima: Árido tropical
Principais cidades: Muscat, Nazwá, Sama’il
Estimativa 2007
População: 3.311.640 habitantes
Densidade: 10.700/km²
PIB (PPP): U$ 52,3 bilhões
Per Capita: U$ 19,879
PIB (nominal): U$ 40,992 bilhões
Per Capita: U$ 15,584
IDH: 0,814 (alta)
Moeda: Rial (OMR)
Situado no sudoeste da Ásia, na costa sudeste da península Arábica, o Sultanato de Omã é um país muito antigo nos mapas. A origem da palavra Omã é incerta, segundo historiadores e geólogos, o nome significa “aqueles que ocupam um lugar”. Durante séculos o Omã foi dominado pelo Império Persa, ficando livre apenas em 751, quando os mulçumanos Ibadis criaram o Imanato do Omã. Foi com a instauração do Imanato que o Islamismo chegou ao país. Até a chegada do Islão, no século 7dC, a região foi controlada por três dinastias iranianas. O Ibhadism, que é uma forma de islamismo, ainda hoje é praticado pela maior parte dos moradores do Omã.
Apesar disso, durante um longo período o país não passou de mais um incrustado no deserto. O país permaneceu de tal forma até que os portugueses invadisse, o país, em 1508, e em 1659, os otomanos tenham feito o mesmo, expulsando os então colonos portugueses dali. Entretanto o Omã tornou-se um Sultanato quando, com a expulsão do otomanos pelo Sultão bin Sultan al Busaid, iniciou-se a Era do Ouro do Sultanato. Esse período foi marcado por grandes conquistas, que incluem a expansão de suas fronteiras e a obtenção de várias colônias espalhadas ao longo do Oceano Índico. Todavia, tais colônias foram perdidas durante a crise que atingiu o país em 1891, quando o Omã virou um protetorado britânico. A independência do país só chegou novamente em 1971.
Desde que o Omã se tornou novamente um Sultanato, um sultão, que funciona como monarca absoluto é quem rege o país. A função é hereditária, de forma que uma só família domina o trono por longos períodos. Entretanto, na década de 1990 o então sultão instituiu um conselho, o chamado Majlis ash-Shura, que seria eleito pelo povo e que auxiliaria nas tomadas de decisão do monarca. Até 2003, o voto era permitido a poucos Omanis. Desde outubro desse mesmo ano, o sufrágio universal para maiores de 21 anos funciona no país. Na primeira eleição, que ocorreu em 2003, após a instituição do voto, mais de 190 mil votantes, que representam 74% dos eleitores, participaram da votação para eleger os 83 membros do Majlis ash-Shura.
O Sultanato de Omã é dividido em nove províncias e regiões, que partilham da mesma cultura, dialetos e história. Nas nove províncias as principais atividades comerciais são a pesca e a agricultura, ambas de subsistência, sendo que a maior parte dos alimentos consumidos pela população tem que ser importados. Muscat é o centro administrativo, político e econômico do Sultanato. Apesar de ser uma das menores regiões, é a mais densamente povoada, com mais de meio milhão de habitantes. Cada província tem peculiaridades, dentre as quais algumas se destacam, como é o caso de Wusta, que tem a costa leste ligada ao mar Arábico. Wusta tem um vasto território e se distingue das outras províncias por possuir grandes quantidades de poços de petróleo. A principal atividade econômica do país é a exportação do petróleo que é extraído da região.
Curiosidades:

• O Omã é um país que carece com a falta de água. A maior parte da água disponível (98%) é utilizada nas atividades agrícolas, o restante (2%) em atividades industriais. Tanto a seca como a chuva limitada, contribuem para a escassez de abastecimento de água da nação.

• Antes de 1970, apenas três escolas formais existiam em todo o país com menos de 1000 alunos. Desde então, o governo tem dado uma grande prioridade à educação, pois a considera um elemento essencial para o país em termos de progresso econômico e social. Hoje, existem mais de mil escolas estaduais e cerca de 650 mil estudantes. Em 1986, a primeira universidade de Omã, a Sultan Qaboos University, foi inaugurada. Cerca de 200 bolsas são concedidas anualmente para os universitários omanis estudarem no exterior.

• A Cozinha do Omã é bastante simples e, muitas vezes, se utiliza de marinados e da impregnação de carnes com especiarias. Frango, peixe e carneiro são regularmente utilizados nos pratos. A bebida preferida é Laban, que é feita de iogurte e leite e é aromatizada com cardamomo. Frutos secos e nozes pistache também são muito populares.

Reportagem produzida em Agosto de 2008.

Um comentário:

Moisés Gonçalves Produções disse...

Nuss... parece nome de SAL. Sulfato de Sódio deve ser um país também, hehehehehe

Espero que não sejam muçulmanos xiitas. Detesto o absolutismo monárquico. E o fato de faltar água no país deve torná-lo praticamente inóspito. Pelo menos o Governo está se preocupando com a educação do povo.

Abraços o/