terça-feira, 28 de julho de 2009

Resenha - Os Estrangeiros do Trem N

Por Juliana Marton

Diferente dos demais livros-reportagem, Os Estrangeiros do Trem N não foi feito com a intenção de publicação em um jornal/revista, senão um livro realmente. Como o próprio autor faz questão de esclarecer, o livro é um romance-reportagem, pois conta com a narrativa para trazer à tona a situação dos imigrantes ilegais em New York. Sérgio Vilas Boas mostra a dura realidade que os imigrantes brasileiros, e também os demais, mas de uma forma não tão detalhada, enfrentam a vida na Big Apple.

Caso Escola Base - Os abusos da Imprensa

Por Juliana Marton

O caso da Escola Base de educação infantil foi muito repercutido e até hoje é tema de aulas para estudantes de jornalismo. O livro de Alex Ribeiro que traz toda a narrativa do caso mostra como a imprensa (empresa jornalística) trabalha, e como ela usa certos fatos para criar um ambiente de liberdade de informação. O autor aponta o descuido e abusos dessa liberdade, e demonstra como a imprensa pode ser cruel ao adotar fontes que não tem o compromisso com a verdade, como nós jornalistas temos, ou pelo menos, deveríamos ter. A discussão maior gira em torno das conseqüências que as ações impensadas de repórteres e editores geraram ao publicarem em manchetes escandalosas fatos que ainda não haviam sido comprovados, tornando culpado, perante a população, o grupo de suspeitos primários.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Resenha - O Caçador de Pipas (The Kite Runner, 2007)

[Este artigo contém revelações sobre o enredo]
Por Juliana Marton

Como toda adaptação, O Caçador de Pipas também sofreu algumas perdas, a maioria delas não prejudicou grandemente a história. Para quem já leu o livro, o filme parece um tanto incompleto, mesmo assim o filme conseguiu passar a essência do livro, e a moral da história. O foco da história é a amizade entre dois garotos afegãos, Amir, o patrão, e Hassan, o servo. Entretanto essa amizade é abalada quando Hassan é violentado por alguns garotos mais velhos que sempre o importunavam por ser hazara, uma etnia considerada inferior. Amir é um garotinho confuso, que luta pelo amor de seu Bhabha (pai), nesse meio Amir acaba prejudicando aquele que foi seu único e grande amigo, Hassan.

Os novos vícios: as compulsões

Por Juliana Marton
Atividades tidas como cotidianas, tais como compras, exercícios, sexo e jogos, têm se tornado uma preocupação na sociedade contemporânea, no entanto, para alguns psiquiatras “as mudanças sociais nas últimas décadas e o próprio avanço da medicina ajudam a explicar o fenômeno” (vide Folha Online). Preferivelmente chamados compulsões, os vícios modernos acarretam numa série de sintomas que em muito se assemelham ao alcoolismo e ao tabagismo. De acordo com Rodrigo Bressan, professor de psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), os mecanismos funcionam de maneira semelhante, de forma que o compulsivo não pode ficar sem álcool, cigarro, ou a prática de uma ação, como é o caso.

Roteiro Adaptado

Título: Chantili


Argumento: Juliana S. Marton
Roteiro: Juliana S. Marton
Cor
Aproximadamente 15 min. – Ficção – Ano 2008
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Dá licença, eu sou imprensa!

Um estudo acerca da censura e da liberdade de imprensa durante os 200 anos de existência da imprensa no Brasil
Por Alexandre Carvazan e Juliana Marton  

“A pedra fundamental de toda liberdade é a liberdade de imprensa. Sem ela, todas as demais liberdades desaparecem, porque o povo está indefeso, sem conhecimento, carente de informação”

Resenha - Uma Verdade Inconveniente

Por Juliana Marton

Desde 1978, em sua candidatura para a Câmara dos Deputados, Al Gore tem rodado o mundo com suas palestras sobre o aquecimento global. Após a derrota na corrida pela presidência dos Estados Unidos para George Bush, em 2000, Al Gore virou motivo de chacota no país. No entanto, o que muitos não sabem, é que ele já tratava deste assunto há muito. O documentário, que traz parte da vida do político, mostra que Gore foi introduzido na questão ambiental quando era universitário, em uma palestra de Roger Revelle.

Sobre a Liberdade de Imprensa

Por Juliana Marton

Dissertação referente ao Capítulo V: da Comunicação Social, artigos 220 a 224, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Seagro realiza Primeira Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural

Por Juliana Marton

LOC... PLANO DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL DA AGRICULTURA É TEMA DA PRIMEIRA CONFERÊNCIA REGIONAL REALIZADA NA CAPITAL GOIANA. / DETALHES COM A REPÓRTER JULIANA MARTON. / BOA NOITE, JULIANA. //

Resenha - Todos os Homens do Presidente

Por Juliana Marton

Todos os Homens do Presidente trata do escândalo de Watergate, que ocorreu em Washington, em 1972, e que conquistou as capas de vários jornais em todo o globo. O caso, que começou com um aparente roubo no edifício Watergate, acabou desenrolando numa trama de espionagem política, que envolvia o então presidente, Richard Nixon. Com o escândalo, Nixon foi obrigado a abdicar do cargo.
O filme retrata a situação de maneira surpreendente, e traz a luz questões como a ética jornalística que se fazem tão presentes nas discussões que hoje cercam o jornalismo. Durante o rolar da trama, os jornalistas Bob e Carl, interpretados por Robert Redford e Dustin Hoffman, respectivamente, e que trabalham no então The Washington Post, fazem uma investigação incessante e incansável para alcançar a verdade dos fatos na solução de um caso extremamente confuso.

Será mesmo greve?

Sintego organiza paralisação das atividades da rede municipal de ensino em Goiânia, a fim de pressionar o governo municipal na reposição dos salários defasados desde 2003
Juliana Marton

O Sintego (Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Goiás) está organizando uma paralisação da rede municipal de ensino em Goiânia nos dias 24 e 30 de abril. A mobilização irá acontecer para pressionar o governo municipal a reajustar os salários. Em assembléia na Câmara Municipal, no dia 15 deste mês, foi definido em 15,75% o índice de reposição que deverá ser acrescido aos salários. Domingos Pereira, presidente do Sintego, afirmou que a iniciativa partiu do sindicato e que, por isso, toda a categoria participará da mobilização.

Na linha do ônibus

Por Juliana Marton

No ônibus, sacolejando de um lado para o outro, Antônio¹ luta para equilibrar-se. Com a expressão de poucos amigos, culpa o motorista e fala de sua falta de consideração para com os passageiros. No entanto, Antônio era o mesmo que pelejava para entrar no transporte, num empurra-empurra, e um tal de filho-de-não-sei-quem, coisa que minutos antes havia repreendido. A questão do transporte coletivo tem-se agravado. Além dos problemas físicos que se encontram, como o crescimento da procura do serviço e a complexidade do tráfego, ainda tem a educação dos usuários que é totalmente contraditória, visto que ao mesmo tempo em que repreendem seus companheiros de labuta, também agem com violência para com os mesmos.

Nação: Uma (des) construção

Por Juliana Marton

"A nação revela, na sua representação ambivalente e vacilante, a etnografia de sua própria historicidade e abre-se para a possibilidade de outras narrativas do povo e de sua diferença” (Bhabha, 1994, p. 300).


A história brasileira é cheia de peculiaridades intrigantes que estão sempre permeando o campo das discussões sociológicas, e sendo usadas pelos ditos fundadores da nação para poderem explicar algo inexplicável, que, em nosso caso, é o Brasil. O mito da criação da nação é uma estória que é imposta à sociedade, e que tenta interpretar a cena original de nascimento da nação. No entanto, isso é algo inatingível, já que a nação não tem uma só origem, mas é a fusão de vários povos, línguas, culturas e traumas. Estudar o país não é pressuposto para entendê-lo, claro que isso ajuda, todavia, o país, não é um só povo, uma só língua ou, ainda, uma única cultura, é muito mais do que isso. Infelizmente, esse conceito de unidade da nação está arraigado nas sociedades contemporâneas deixando à mostra o desinteresse dos povos pela história de seus países.

Quando a PM falha a Rotam entra em ação

Sub-comandante do batalhão demonstra até que ponto a Rotam é diferente do Bope
Por Juliana Marton


Trajado com sua imponente farda negra, entra o capitão André Avelar de Souza para a concessão da entrevista. Acompanhado pelo policial Gilberto de Queiroz Gomes, que porta uma sub-metralhadora e se porta como um guarda-costas (o tempo todo com uma expressão de repreensão no rosto), o capitão senta-se e aguarda o início da coletiva, o outro permanece em pé. Apesar de novo, 36, o capitão já é sub-comandante do batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Com quase 17 anos de trabalho na Polícia Militar de Goiás, André está na Rotam há uns 20 dias, embora tenha trabalhado na corporação anteriormente. Além da formação no curso de oficiais, ainda é formado em Direito. Com base no filme Tropa de Elite, capitão André diz que foi, em alguns aspectos, positivo para a polícia, e explica, com a ajuda do policial e motorista Gilberto, que está na Rotam há 11 anos, algumas ações da tropa que, vez ou outra, acarretam em desentendimentos com a população.

Publicidade não é o problema

O mais novo diretor goiano fala da diferença entre publicidade e poluição visual
Por Juliana Marton


Apesar da pouca experiência com cinema, Caio Henrique Salgado Barbosa, através da disciplina de Audiovisual, iniciou sua carreira como diretor e roteirista. Seu primeiro filme, um curta-metragem chamado “Vênus de Millus”, foi selecionado para a III Mostra Goiana de Vídeo Independente, realizada no ano de 2006. Agora, Caio foi mais longe, com o curta “Além dos outdoors”. Produzido a partir de uma idéia surgida em sala, o documentário leva à reflexão sobre a poluição visual instaurada no centro da cidade. O projeto do filme foi contemplado pelo Concurso de Roteiros da 2º Edição do Festcine Goiânia, o que possibilitou sua gravação. Ainda foi inscrito no Festival Internacional de Vídeo Ambiental (Fica), e premiado como melhor produção goiana.

Sertão/Sertões - Sentidos e Deslocamentos

Por Juliana Marton, Pollyana Lima e Gabrielle Motta

Da invasão portuguesa à invasão ideológica estadunidense nada mudou em essência, ou melhor, temos menos índios e mais mestiços agregados à miséria do Sertão.
A nação que chamamos Brasil provou, intimamente, da ganância dos ocidentais que não pouparam o desenvolvimento de métodos para aperfeiçoar a dominação. O meio mais comum era bem simples: a morte. De forma brilhante, no primeiro capítulo, do livro “A organização social dos Tupinambá”, Florestan Fernandes relata a distribuição geográfica e o modo como foram expulsos esses pioneiros do Sertão.

Esse ciúme

Por Juliana Marton

Ter ciúme hoje em dia é considerado normal, diz-se que é um tempero para a relação, mas é um sentimento inquietante que pode prejudicar, tanto os que sentem quanto os que sofrem. Não é só entre amantes que se encontra esse sentimento, mas entre amigos e até mesmo com relação a objetos. Não falo de obsessão, quando o ciúme é tanto que não se deixa o outro respirar, falo do 'saudável', aquele que dá uma pontada "boa" no estômago!